A Filariose Linfática, também conhecida como Elefantíase, é uma doença parasitária crônica, causada pelo verme nematoide Wuchereria bancrofti e transmitida pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus infectado com larvas do parasita.
Ela é uma das principais causas de incapacidades permanentes ou de longo prazo no mundo.
Os sintomas podem variar desde ausência de sintomas até quadros graves e incapacitantes, como edemas em membros, seios e bolsa escrotal, aumento do testículo e crescimento exagerado dos membros.
Atualmente, a doença está em fase de eliminação no Brasil, sendo restrita a quatro municípios na Região Metropolitana do Recife/Pernambuco.
O diagnóstico da Filariose Linfática deve ser específico e detalhado, utilizando exames laboratoriais, como exame direto em lâmina, hemoscopia positiva e ultrassonografia.
O tratamento específico é realizado com Dietilcarbamazina (DEC), uma droga micro e macrofilaricida, com redução rápida e profunda da densidade das microfilárias no sangue.
A transmissão da doença se dá pela picada do mosquito infectado, e a situação epidemiológica no Brasil vem sendo controlada por meio de políticas públicas e campanhas de prevenção.
Fonte: Ministério da Saúde