O Ebola é uma doença de alta letalidade e com grande capacidade de transmissão, uma patologia do vírus Ebola (DVE), possui origem desconhecida, cujo morcego é o reservatório mais provável.
Acredita-se que o vírus em seres humanos foi transmitido a partir do contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes e antílopes.
Até o momento, foram descritas cinco subespécies de vírus Ebola, que podem afetar os seres humanos e os primatas não-humanos. Quatro dos cinco subtipos do ebola ocorrem em hospedeiros animais nativos da África.
Os principais sintomas do vírus ebola são: febre, dor de cabeça muito forte, fraqueza muscular, dor de garganta, dor abdominal, vômitos, diarréia, manifestações hemorrágicas, odinofagia, calafrios, entre outros.
O período de incubação do ebola pode variar de 2 a 21 dias, a confirmação do diagnóstico é feita por exames laboratoriais específicos.
Ainda não há tratamento para neutralizar o vírus ebola, contudo, tratamentos potenciais incluindo produtos sanguíneos, terapias imunológicas e medicamentosas estão em desenvolvimento. No momento, as orientações para tratamento do ebola se baseiam em controle dos sintomas e medidas de suporte/estabilização do paciente.
Importante: pessoas diagnosticadas com ebola devem ser isoladas do público imediatamente para prevenir a propagação do vírus.
No momento não há registro de casos de ebola no Brasil.
Fonte: Ministério da Saúde