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    Vírus sincicial respiratório: sintomas, riscos, cuidados e diagnóstico

    Os meses de outono, inverno e início da primavera são as épocas de maior prevalência do vírus sincicial respiratório (VSR), que pode trazer complicações à saúde de bebês e idosos. Por isso, conhecer o que é e quais são os principais cuidados em relação a esse parasita é fundamental para o bem-estar da população mais vulnerável.

    Ao longo deste conteúdo, vamos revelar as informações mais importantes sobre o vírus sincicial respiratório. Você conhecerá quais são os sintomas, os pacientes de risco, os cuidados para se prevenir, as doenças ocasionadas por esse agente patológico e os meios de diagnóstico.

    Boa leitura!

     

    O que é o vírus sincicial respiratório?

    O vírus sincicial respiratório (VSR) é um vírus de RNA que afeta diferentes regiões do sistema respiratório dos pacientes infectados. Trata-se de um agente patológico altamente contagioso, com manifestação predominante nos períodos de outono e inverno, mas que pode infectar indivíduos em qualquer época do ano.

    O VSR pertence à família paramyxoviridae, o mesmo grupo dos vírus do sarampo, da caxumba, parainfluenza, entre outros. Esses microrganismos se espalham de forma semelhante: através de gotículas de ar, secreções ou no contato da pessoa com uma superfície contaminada.

    Como todo vírus de RNA, esse parasita invade células saudáveis do organismo humano para se multiplicar, prejudicando o funcionamento do corpo. No caso do VSR, são infectadas as células epiteliais (ou seja, aquelas que revestem tudo) das vias aéreas superiores (nariz e faringe) e, às vezes, das vias inferiores (traqueia e pulmões).

     

    Quem são as pessoas mais vulneráveis?

    Bebês prematuros e com até 2 anos de idade são os grupos mais vulneráveis a complicações relacionadas ao vírus sincicial respiratório. Nesses indivíduos, o VSR pode levar a internações hospitalares devido às dificuldades respiratórias do paciente – nos casos mais graves, é necessário o tratamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

    Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o vírus é responsável por até 80% dos casos de bronquiolite (inflamação aguda dos bronquíolos) e por 60% das pneumonias em crianças de até 2 anos.

    Além desse grupo, o patógeno também pode ser perigoso a pessoas com:

    • Doenças pulmonares crônicas;
    • Distúrbios cardíacos congênitos;
    • Distúrbios neuromusculares;
    • Indivíduos com o sistema imunológico debilitado.

    Idosos também são mais vulneráveis ao vírus sincicial respiratório.

     

    Quais são os sintomas?

    Em pessoas saudáveis, o VSR costuma ter quadros semelhantes ao de um resfriado comum. Na maioria dos casos, os desconfortos desaparecem naturalmente em até 5 dias. Também há situações em que a pessoa é infectada, mas permanece assintomática.

    Entre as pessoas que desenvolvem sintomas, os mais comuns são:

    • Coriza (secreção nasal);
    • Tosse seca;
    • Espirros;
    • Dor de garganta;
    • Dor de cabeça;
    • Perda de apetite;
    • Febre baixa.

    Nas pessoas mais vulneráveis, entretanto, o vírus sincicial respiratório costuma ser mais agressivo. Dependendo da progressão da doença, os bronquíolos, alvéolos e pulmões podem ser prejudicados, ocasionando sintomas como:

    • Dificuldade respiratória;
    • Tosse excessiva;
    • Febre alta;
    • Sibilo ou chiado no peito;
    • Arroxeamento dos lábios e das unhas.

     

    Quais são as formas de tratamento?

    Na maioria dos casos, os pacientes infectados com o vírus sincicial respiratório recuperam a saúde naturalmente, sem a necessidade de tratamento específico. Entretanto, dependendo da gravidade dos sintomas, é possível utilizar medicamentos para aliviar os quadros de febre alta, tosse ou coriza excessiva, entre outros desconfortos.

    Nas situações mais graves, pode ser necessário o uso de ventilação mecânica ou de broncodilatadores. Em bebês nascidos prematuramente e com idade de até 1 ano, e em crianças de até 2 anos com determinadas comorbidades, o medicamento Palivizumabe (anticorpo monoclonal) também pode ser administrado. No entanto, é só um médico mesmo que pode dar o diagnóstico preciso.

     

    Quais são as doenças causadas pelo vírus?

    O VSR é o desencadeador de inúmeras doenças que afetam o sistema respiratório dos infectados. As principais são:

    Bronquiolite

    Em crianças de até 2 anos, o VSR é responsável por até 80% dos casos de bronquiolite. A doença se caracteriza pela inflamação dos bronquíolos, que são as menores vias aéreas presentes nos pulmões. Como resultado, o paciente pode apresentar dificuldade respiratória, febre, congestão nasal, entre outros sintomas.

    A bronquiolite ocasionada pelo vírus sincicial respiratório é bastante comum em crianças que frequentam ambientes fechados, como creches ou pré-escola. Geralmente, repouso, hidratação, nebulização e remédios para aliviar sintomas são suficientes, mas pode ser necessária a internação hospitalar nos casos mais graves.

    Pneumonia

    Nos grupos mais vulneráveis, especialmente bebês prematuros ou com problemas respiratórios crônicos, o VSR pode desencadear a inflamação dos pulmões (pneumonia). Os sintomas dessa doença em crianças podem incluir mal-estar, falta de ar, dor abdominal e perda de apetite. Quando há complicações, um médico precisa ser consultado para conferir o melhor tratamento.

    Vale lembrar que a pneumonia pode ter diferentes causas, como bacterianas, fúngicas ou por outros vírus. A inflamação dos pulmões ocasionada pelo vírus sincicial respiratório é uma das formas menos agressivas dessa doença.

    Infecções do trato superior respiratório

    Em indivíduos saudáveis, tanto crianças como adultos, o VSR causa desconforto em regiões como nariz, faringe e fossas nasais. Como resultado, o paciente pode apresentar sintomas como coriza, espirros e congestão nasal. Em geral, a saúde se restabelece naturalmente em torno de 5 dias.

    Amigdalite

    O VSR também pode ser responsável por quadros de amigdalite, embora não seja o principal agente desencadeador dessa doença. O paciente com inflamação nas amígdalas pode apresentar febre, mal-estar, dor de garganta, inchaço na região da amígdalas, entre outros sintomas. Normalmente, a doença regride espontaneamente.

    Agravamento da asma

    Em pacientes asmáticos, a infecção pelo vírus sincicial respiratório pode agravar a doença. As crises de asmas em indivíduos infectados podem se tornar mais graves e mais frequentes.

     

    Cuidados e como se prevenir do vírus sincicial respiratório

    Os cuidados com o VSR são parecidos com os das demais doenças virais, como a Covid-19. É necessária uma atenção especial aos pacientes mais vulneráveis, tanto para evitar o contágio com o agente patológico como para buscar atendimento médico o mais rápido possível após os primeiros sintomas.

    Em relação à prevenção do contágio, as principais medidas são:

    • Lavar as mãos frequentemente;
    • Evitar levar as mãos aos olhos, ao nariz e à boca;
    • Limpar superfícies de locais compartilhados com álcool;
    • Manter distanciamento de pessoas infectadas com a doença;
    • Manter os ambientes ventilados, principalmente durante o outono e inverno;
    • Utilizar máscara caso esteja com sintomas.

    Como fazer o diagnóstico?

    O diagnóstico clínico é o meio de identificação mais comum do vírus intersticial respiratório. No consultório médico, o profissional irá avaliar os sintomas, o histórico do paciente, a época do ano, entre outras condições, para embasar o diagnóstico.

    A radiografia do tórax também é frequentemente solicitada, ajudando a identificar quadros de pneumonia e bronquiolite.

    Caso seja necessário verificar se a doença foi causada pelo VSR ou outro tipo de vírus, o profissional pode solicitar exames laboratoriais. Amostras de sangue ou de secreções do paciente são utilizadas nesse caso para a detecção de antígenos ou de cultura viral presente no organismo da pessoa.

    Um desses exames que embasam o diagnóstico é o Painel SARS-COV-2, RSV, FLU A e FLU B, PCR Real Time. A partir de uma mesma amostra de material genético, o teste possibilita a identificação e diferenciação entre os vírus Influenza A (gripe A), Influenza B (gripe B), Vírus Sincicial Respiratório e SARS-CoV-2 (vírus da Covid-19).

    Esse e outros exames podem ser solicitados no Laboratório Hermes Pardini. Com um serviço completo de exames laboratoriais, exames por imagem e vacinas, o Laboratório Hermes Pardini possui as melhores tecnologias de prevenção e promoção da saúde e bem-estar. Isso tudo sem deixar de lado o atendimento humanizado e a comodidade na marcação e na consulta de resultado de exames.

    Agora que já sabe mais sobre o vírus sincicial respiratório, não deixe de marcar sua ida ao médico e de fazer o seu exame nas unidades do Laboratório Hermes Pardini assim que sentir os sintomas. Preservar o seu bem-estar é a nossa missão.

    Até a próxima!