Reconheça os principais sintomas da AIDS e veja como faz para obter ajuda
Conhecer os principais sintomas da AIDS é importante para saber quando buscar ajuda mediante suspeita de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Essa é uma infecção viral, que destrói progressivamente as células de defesa do sangue, os glóbulos brancos.
Nessa condição, a defesa imunológica fica comprometida e a pessoa doente se torna mais vulnerável a diferentes infecções oportunistas, como a pneumonia bacteriana causada pelos pneumococos, causados pela predisposição do organismo.
Tendo isso em vista, hoje você vai saber um pouco mais sobre essa doença. Descubra neste artigo quais são os indícios de contaminação pelo HIV e quando se preocupar com isso. Veja se é possível ter AIDS e não saber, quanto tempo a infecção demora para se manifestar no corpo e quando procurar ajuda médica.
Panorama da AIDS no Brasil
Assim como em outras regiões do planeta, a infecção pelo HIV e pela AIDS ainda é bem prevalente no Brasil. Isso torna esse problema um grande desafio para a saúde pública no país. O boletim epidemiológico sobre HIV e Aids de 2023, do Ministério da Saúde, divulgou dados que mostram que, entre os anos de 2022 e 2022, os casos de infecção pelo HIV aumentaram cerca de 17,2% no Brasil.
Tais estatísticas sugerem a necessidade de estimular medidas de educação preventiva, já que é possível reduzir os riscos de contágio por meio de alguns cuidados. Outro aspecto relevante é a busca de diagnóstico, que pode ser feito pelo exame sorológico, por exemplo.
Quais são os principais fatores de risco para a AIDS?
A maioria das infecções por HIV é transmistida por relação sexual heterossexual desprotegida. No entanto, os fatores de risco variam de acordo com a região e as questões socioeconômicas: nos países mais pobres, a proporção de doentes é maior.
Uma das formas de transmissão da doença é pelo compartilhamento de materiais contaminados. Os principais são agulhas, seringas ou outros materiais perfurocortantes. Listamos algumas condições que favorecem o contágio com o HIV. Observe:
- Homens e mulheres que fazem sexo vaginal ou anal sem camisinha.
- Pessoas que fazem sexo oral sem camisinha.
- Indivíduos com baixa imunidade.
- Pessoas que tenham outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
- Pessoas com doenças transmissíveis, como a hepatite B.
- Profissionais do sexo.
Como reconhecer os sintomas da AIDS?
Na fase inicial, os sintomas mais comuns para a fase são:
- Febre.
- Diarreia.
- Suores noturnos.
- Perda de peso rápido.
- Fraqueza generalizada.
- Falta de ar.
Com a progressão da doença, a pessoa pode desenvolver complicações relacionadas a infecções oportunistas. Se os sintomas forem adequadamente tratados, tais problemas podem ser controlados. Porém, nos casos graves, existe o risco de evoluir para óbito.
Quanto tempo a AIDS demora para se manifestar no corpo?
Em geral, esse período varia de três a seis semanas. Contudo, há chances de variação devido às características individuais de cada um.
No corpo humano, o tempo necessário para a produção de anticorpos anti-HIV é cerca de 30 a 60 dias. No entanto, os primeiros sintomas podem ser perceptíveis desde o início da contaminação. Os primeiros sinais de contaminação pelo HIV são muito parecidos com os de uma gripe:
- Dores no corpo.
- Febre.
- Manchas vermelhas no corpo.
- Mal-estar.
Quais são as vias de transmissão do HIV?
Em geral, o HIV pode ser transmitido das seguintes formas:
- Por contato sexual desprotegido, que infecta a membrana mucosa que reveste a boca, a vagina, o pênis e o reto.
- Incidentes com sangue contaminado em ambientes hospitalares.
- Por transmissão vertical, de uma mãe infectada para o seu filho durante a gestação ou pelo leite materno.
- Falhas em procedimentos médicos, tais como transfusão de sangue que contenha HIV ou transplante de órgãos infectados.
- Compartilhamento de materiais contaminados, como agulhas, seringas e utensílios de manicure.
Quais são as principais medidas preventivas?
Para evitar a transmissão da AIDS, a melhor medida preventiva é o uso de preservativo durante as relações sexuais. Também é importante reduzir o número de parceiros. Além disso, é recomendada a utilização de seringas e agulhas descartáveis.
Para os profissionais de saúde, o ideal é adotar condutas como o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais.
É possível ter AIDS e não saber?
Sim. A infecção pelo vírus da AIDS pode evoluir sem sintomas durante anos. Por isso, mesmo que a pessoa infectada não saiba do diagnóstico, ela pode transmitir a doença.
A AIDS é a forma mais grave de infecção causada pelo HIV. Em geral, ela é diagnosticada quando as pessoas que foram infectadas desenvolvem certas doenças. Essas doenças são chamadas infecções oportunistas. As mais comuns são pneumonias e outras enfermidades virais ou bacterianas, que atacam o organismo vulnerável.
É possível ter o HIV e não ter AIDS?
Sim, pois o diagnóstico de AIDS depende dos valores da carga viral do indivíduo.
Em outras palavras, o protocolo de HIV proposto pela Saúde Pública considera o seguinte: uma carga viral com menos de 50 unidades de vírus, se mantida nesses valores por um período superior a seis meses, é considerada indetectável.
Assim, se uma pessoa contaminada fizer o tratamento correto e manter a carga viral baixa, ela é considerada portadora de HIV, mas não doente. Apesar disso, ela precisa manter os cuidados de proteção durante o ato sexual, pois, mesmo com a carga viral baixa, existe risco de transmissão do HIV.
Isso porque a carga viral indetectável é uma condição em que a quantidade de vírus dentro do corpo é muito baixa. Nesse caso, a presença do vírus não é apontada em exames e testes, mas a pessoa pode transmitir a doença.
Logo, essas características e os números da AIDS sugerem muita atenção quanto ao risco de transmissão. Estudos recentes do Ministério da Saúde, em matéria da CNN, apontam que mais de um milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil, ou seja, a manutenção dos cuidados de prevenção é extremamente necessário.
Quando procurar um médico?
Saiba que existe tratamento para situações de risco após a relação sexual desprotegida, ou seja, caso a relação tenha acontecido há menos de 72 horas, o ideal é procurar um médico para que ele avalie a situação. Nessas circunstâncias, ele vai prescrever a medicação para a profilaxia pós-exposição, conhecida como PEP.
Além disso, também é recomendada a busca de apoio profissional mediante sinais e sintomas que sugerem a contaminação pelo HIV.
Faça os seus exames de rotina
Como você percebeu, a realização de exames é a única forma de saber se a pessoa é soropositiva para a doença. Por isso, a orientação profissional e ter os exames em dia são indispensáveis.
Igualmente relevante é adotar medidas de autoproteção para evitar a contaminação pelo HIV. Além do uso de preservativos, o ideal é manter um cronograma regular de consultas e exames para proteger a saúde e viver com mais bem-estar.
No Laboratório Hermes Pardini, você encontra um lugar que tem uma grande história com o cuidado. Em suas unidades em Minas Gerais e São Paulo, você pode fazer todos os exames solicitados pelo médico caso suspeite de sintomas de AIDS. Não deixe de fazer a sua parte e procure auxílio diante da suspeita. Nós estamos aqui para apoiá-lo nessa.
Até a próxima!
Referências utilizadas
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/sintomas-transmissao-e-prevencao-nat-hiv
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aids-hiv/sintomas-da-aids-hiv
https://bvsms.saude.gov.br/hiv-e-aids/