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    Shingrix: conheça os benefícios da vacina contra a herpes zóster

    A herpes zóster é uma doença que gera lesões cutâneas e pode causar dor intensa, além de outras complicações. Embora atinja todas as faixas etárias, tem predominância em idosos e imunossuprimidos. Para evitar a doença, a vacinação é o melhor meio de prevenção, com destaque para o novo imunizante Shingrix.

    Também chamada de cobreiro, a enfermidade contagiosa é motivada pela reativação do vírus da catapora, o Varicela-zoster. Nesse contexto, hoje vamos explicar todos os detalhes sobre a vacina Shingrix: como é feita, público-alvo, vantagens, efeitos colaterais e onde está disponível no Brasil.

    Quer saber tudo sobre a vacina contra a herpes zóster? É só continuar a leitura!

     

    O que é a vacina Shingrix?

    A Shingrix é a mais recente vacina de combate à herpes zóster no Brasil. Fazendo uso de um vírus inativado e recombinante, o imunizante apresenta alta eficácia contra a doença. A vacina chegou ao país em 2022, após anos de uso em outras partes do mundo. É produzida pela biofarmacêutica GSK e registrada na Anvisa.

    A vacina é composta pela mescla do adjuvante, que pode melhorar a forma como o corpo responde ao antígeno, AS01 com um relevante antígeno do vírus varicela-zoster, chamado glicoproteína E recombinante. Assim, a Shingrix apresenta esquema vacinal de duas doses, as quais devem ser injetadas de forma intramuscular com diferença de dois meses entre as doses.

     

     

    Quem pode tomar a vacina Shingrix?

    A vacina Shingrix pode ser aplicada em pessoas com mais de 50 anos e adultos imunocomprometidos de qualquer idade. Além disso, também pode tomar as doses quem tem mais de 18 anos e é do grupo de risco do cobreiro, como diabéticos.

    Uma vez que não se trata de um imunizante vivo, a Shingrix independe do histórico da pessoa. Em outras palavras, é possível ser vacinado sem ter contraído a doença ou, em caso de necessidade, logo depois da recuperação de uma manifestação recente da enfermidade.

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), quem recebeu a aplicação da Zostavax, vacina atenuada e mais antiga contra a herpes zóster, também pode tomar a Shingrix. No entanto, é preciso esperar pelo menos dois meses para ser revacinado.

    A princípio, o uso simultâneo com outros imunizantes também não é um problema. Segundo a SBIm, estudos com outras vacinas, como a influenza, pneumocócicas e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto, confirmaram que é seguro e eficaz a aplicação de diferentes doses de forma simultânea.

     

    Quem deve ter atenção especial com a Shingrix?

    Como ainda não foram feitos estudos em gestantes até o momento, a vacina contra herpes zóster em grávidas e lactantes não é indicada como rotina. Porém, por conta da composição inativada da Shingrix, o risco tende a ser nulo — fato que embasa a prescrição médica do imunizante em situações específicas.

    No caso de pacientes que realizaram transplante de medula óssea, o imunizante só pode ser tomado de 6 a 12 meses após o procedimento. Nesses casos, é recomendado que a Shingrix seja aplicada dois meses antes da suspensão do tratamento antiviral.

    Já no caso de receptores de órgãos sólidos, a vacina deve, preferencialmente, ser aplicada antes do transplante. Caso contrário, é necessário aguardar de 6 a 12 meses após a cirurgia, desde que o paciente não apresente rejeição e a dosagem dos remédios imunossupressores seja baixa.

    Pessoas com câncer devem receber a injeção antes do início do tratamento quimioterápico. Se não for possível, o paciente deve esperar uma melhora significativa na imunidade para tomar a vacina, desde que aprovada pelo médico. O mesmo raciocínio vale para pessoas que vivem com HIV e doenças autoimunes.

    Por fim, pessoas com trombocitopenia (ou plaqueotopenia), que é o nome dado para quem apresenta baixo número de plaquetas no sangue, precisam consultar um médico antes de tomar a vacina Shingrix. O motivo da precaução é a possibilidade de sangramento.

     

    Já tem a Shingrix no Brasil?

    A vacina Shingrix foi aprovada nos Estados Unidos em outubro de 2017 e está disponível no Brasil desde o mês de junho de 2022. Contudo, ela é oferecida apenas pela rede privada. Ou seja, ainda não é possível tomar o imunizante pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    A vacina contra a herpes zóster tem sido muito procurada nos últimos anos no país, segundo o Estado de Minas. Os números podem ser, em parte, explicados pela pandemia do coronavírus, uma vez que ficou claro como é importante a imunização contra viroses.

    Efeitos colaterais da vacina

    Como grande parte das vacinas, a Shingrix pode apresentar alguns eventos adversos. Entretanto, todos eles são passageiros e sem gravidade.

    Ao tomar a vacina, as reações que você pode sentir são:

    • Dor no local da vacina.
    • Inchaço e vermelhidão.
    • Sensação de cansaço.
    • Enjoo.
    • Vômito.
    • Diarreia.
    • Cefaleia;
    • Dor muscular.
    • Febre.
    • Calafrios.

    É importante reforçar que esses sintomas ocorrem em uma quantidade pequena de vacinados e têm intensidade leve ou moderada. Além disso, costumam ser transitórios, sendo que boa parte deles pode ser amenizada com o uso de analgésicos simples. Mas vale frisar: em caso de qualquer sintoma, procure um médico para que ele possa medicar corretamente.

    Quais são as vantagens em relação à Zostavax?

    Entre as duas vacinas contra herpes zóster, a Zostavax é mais antiga do que a Shingrix. Porém, a maior diferença entre elas está na categoria: a anterior é viva atenuada, enquanto a nova é inativada.

    Por isso, a Shingrix pode ser usada tanto em pessoas com mais de 50 anos quanto em adultos com imunossupressão. Já a Zostavax só pode ser aplicada no primeiro grupo citado. Ou seja, não é indicada para pessoas transplantadas, em tratamento contra o câncer ou que vivem com HIV, por exemplo.

    Além disso, a eficácia da Shingrix é maior: 90% contra 70% da Zostavax. Outro ponto a favor da Shingrix é que a alta proteção da vacina é mantida no organismo do indivíduo por,  pelo menos, quatro anos.

    Vale também mencionar que, embora ambas sejam injetáveis, as vacinas apresentam diferentes vias de aplicação: intramuscular em duas doses, no caso da Shingrix; subcutânea em dose única para a Zostavax.

    Hoje, no Brasil, as duas vacinas estão disponíveis apenas na rede privada.

     

    Por que a Shingrix é a vacina mais indicada contra a herpes zóster?

    De forma resumida, reunimos os principais pontos que explicam o porquê de a Shingrix ser o imunizante mais adequado contra a herpes zóster no Brasil. Veja a seguir as principais qualidades:

    • Capacidade de evitar a doença ou amenizar os sintomas.
    • Baixa chance de desenvolver complicações, como a neuralgia pós-herpética (dor persistente após o pico da doença).
    • Inativada (não usa o vírus vivo).
    • Tecnologia moderna.
    • Pode ser usada por pessoas com mais de 50 anos e adultos de qualquer idade com imunossupressão (ou de outros grupos de risco).
    • Eficácia de aproximadamente 90%.
    • Aplicação em duas doses, garantindo proteção de longa duração.

     

    Tome a vacina Shingrix no Laboratório Hermes Pardini

    Uma vez que já ficou mais clara a importância de se prevenir contra a herpes zóster, indicamos que você tome a Shingrix no Laboratório Hermes Pardini.

    Seja nas unidades de Minas Gerais ou de São Paulo, nossa equipe altamente qualificada está pronta para aplicar as duas doses do imunizante e tirar todas as suas dúvidas quando precisar. Se preferir tomar a vacina em casa, entre em contato para agendar o atendimento móvel.

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    Até a próxima!