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    Saiba o que é a Pneumonia, sintomas, tratamento e vacinação

    A pneumonia é uma infecção de vias aéreas inferiores causada, na maioria das vezes, por uma bactéria que se instala nos pulmões quando a pessoa está com baixa imunidade.

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), condições como gripe e Covid-19 também podem favorecer infecções respiratórias, levando a casos de pneumonia.

    Portanto, vacinar-se contra essas doenças, além do próprio pneumococo, é essencial para a prevenção da pneumonia.

    Vamos saber mais sobre isso!

    Quem corre mais risco de sofrer com pneumonia?

    Pessoas de todas as idades estão sujeitas à pneumonia, mas crianças e idosos são os principais alvos.

    Além disso, alguns fatores de risco podem aumentar as chances de se sofrer com a infecção. Alguns deles são:

    • As substâncias tóxicas do cigarro são altamente inflamatórias para o organismo, e essa reação facilita a entrada de agentes infecciosos, inclusive os causadores de pneumonia;

     

    • O álcool em excesso pode debilitar o sistema imunológico, reduzindo a capacidade de defesa do aparelho respiratório contra os agentes causadores de pneumonia;

     

    • Exposição constante ao ar-condicionado. O aparelho pode deixar o ambiente muito seco e essa condição afeta o sistema respiratório, facilitando a infecção por vírus e bactérias;

     

    • Condições climáticas. A mudança brusca de temperatura pode contribuir para um maior risco de gripes e resfriados, o que aumenta a possibilidade de contaminação por agentes causadores de pneumonia.

     

    Ter atenção aos fatores de risco para a doença é essencial para a prevenção.

     

    Mas é importante saber que existem diferentes agentes causadores de pneumonia. E isso também deve ser considerado quando o objetivo é se proteger.

     

    Conheça os diferentes tipos de pneumonia

    A pneumonia se desenvolve pela penetração de um agente infeccioso ou irritante na parte do sistema respiratório onde acontecem as trocas gasosas.

    São essas trocas que fazem com que o sangue permaneça sempre limpo. Por isso, esse tipo de contaminação pode ser bem séria para a saúde.

    Dependendo do agente infeccioso, a pneumonia tem um tipo específico. E ainda que acarretem praticamente os mesmo sintomas, é fundamental fazer o diagnóstico preciso, já que o tratamento varia em função disso.

    Veja como cada tipo de pneumonia se desenvolve:

    • Pneumonia viral – é a infecção causada por vírus que se instalam nos pulmões, afetando a região dos alvéolos pulmonares. Os mais comuns são influenza, coronavírus, parainfluenza, adenovírus e o vírus sincicial respiratório;

     

    • Pneumonia bacteriana – é causada por bactérias inaladas ou que já estão no próprio organismo (garganta, boca, nariz, sistema digestivo e pele). A doença se desenvolve por conta de imunidade baixa e costuma ser o tipo mais grave de pneumonia;

     

    • Pneumonia química – vem da inalação de substâncias agressivas ao pulmão (como agrotóxico, fumaça de cigarros e produtos químicos) que param nas vias aéreas causando inflamação. Esse efeito facilita a ação de bactérias e, consequentemente, o desenvolvimento de uma pneumonia;

     

    • Pneumonia fúngica – causada por fungos, acontece com maior frequência em pessoas imunodeprimidas (pacientes oncológicos ou vivendo com o vírus do HIV, por exemplo) ou com doenças crônicas. É a mais rara e que tem maior potencial agressivo.

     

    A seguir, vamos saber como reconhecer um quadro de pneumonia,

    Lembrando que é preciso realizar exames específicos para determinar sua origem e, portanto, dizer com qual tipo de pneumonia se está lidando.

     

    Quais são os sintomas de pneumonia

    Febre alta, tosse, dor no tórax e alterações na pressão arterial são os principais sinais de alerta para uma pneumonia.

    No entanto, como são aspectos bastante genéricos, vale ter atenção para um quadro mais completo de sintomas de pneumonia, de acordo com o Ministério da Saúde:

    • Febre alta;
    • Tosse;
    • Alterações na pressão arterial;
    • Dor no tórax;
    • Confusão mental;
    • Falta de ar;
    • Mal estar;
    • Secreção de muco de cor amarelada ou esverdeada;
    • Prostração.

    Como a pneumonia viral costuma surgir após uma gripe comum, sintomas como coriza, dor de garganta, espirros, dor de ouvido, dor de cabeça e no corpo também podem ser comuns.

    Os especialistas dizem que esses sintomas são mais comuns em adultos. Por isso, é importante ter atenção especial à forma como a pneumonia afeta crianças e idosos.

    No caso das crianças, ainda pode haver respiração ruidosa ou acelerada, dor abdominal e perda de apetite ou recusa alimentar.

    Já a pneumonia em idosos geralmente está associada a outras questões de saúde. Assim, pode haver perda aguda de memória, confusão mental e desorientação em relação a tempo e espaço.

    Quanto antes um caso de pneumonia for tratado, mais chances de sucesso terá o tratamento. Portanto, assim que reconhecer os sintomas – em crianças, adultos e idosos – procure um médico rapidamente.

    A seguir, vamos saber como são feitos diagnóstico e tratamento da pneumonia.

    O que fazer no caso de uma pneumonia

    É por meio de um exame clínico que é dado o diagnóstico da pneumonia.

    Além de perguntas sobre o histórico de saúde, é feito um exame físico em que se avalia os sons dos pulmões com um estetoscópio.

    Em caso de suspeita de pneumonia, podem ser recomendados exames complementares como:

    • Raio X ou tomografia do tórax – permite determinar a localização e a extensão da infecção. Porém, esse exame não consegue informar o agente infeccioso e, assim, especificar o tipo de pneumonia;

     

    • Hemograma – uma análise de sangue é feita para confirmar se existe uma infecção no organismo e, aí, sim, identificar o tipo do agente infeccioso;

     

    • Teste do catarro – pode ser solicitado em casos graves de pneumonia para identificar o fluído dos pulmões e qual agente é o causador da infecção;

     

    • Oximetria do pulso – mede o nível de oxigênio no sangue, já que a pneumonia evita que os pulmões movam a quantidade suficiente para a corrente sanguínea. Se a oxigenação estiver reduzida, pode ser necessária uma internação.

     

    E, uma vez fechado o diagnóstico de pneumonia, o que acontece?

    São administrados medicamentos contra os sintomas relatados e para conter a inflamação nos pulmões. Em caso de pneumonia bacteriana, um tratamento com antibióticos é iniciado imediatamente.

    Os primeiros sinais de melhora podem surgir entre três e quatro dias depois.

    A necessidade de internação só acontece em caso de febre alta ou alguma alteração clínica como comprometimento da função renal e da pressão arterial, dificuldade para respirar ou pela baixa oxigenação do sangue.

    Ainda que o tratamento da pneumonia seja simples, prevenir a doença é sempre a melhor alternativa.

    Veja, a seguir, como incluir essas medidas na sua rotina!

    Prevenir a pneumonia é possível com vacinação

    Além de se vacinar contra a gripe e a Covid-19: duas doenças que podem favorecer o desenvolvimento de uma pneumonia, é possível ser ainda mais específico na imunização.

    A vacina pneumocócica é responsável por proteger contra doenças graves causadas pela bactéria pneumococo, incluindo a pneumonia, e é recomendada para bebês a partir dos 2 meses até crianças de 5 anos.

    Adultos maiores de 50 anos também devem se proteger e receber a dose da vacina. Se o paciente tiver entre 5 e 50 anos e apresentar condições especiais,  também pode precisar dessa proteção extra contra a pneumonia.

    Além da vacinação, assim como diferentes doenças respiratórias, é possível evitar a pneumonia com bons hábitos de vida.

     

    Veja as recomendações dos especialistas do Ministério da Saúde:

    • Não fume ou consuma bebidas alcoólicas de forma exagerada;
    • Mantenha o ar-condicionado sempre limpo e higienizado;
    • Evite se expor a mudanças bruscas de temperatura;
    • Higienize as mãos com álcool em gel ou sabão regularmente;
    • Evite ficar em ambientes fechados ou com aglomerações;
    • Sempre cubra a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
    • Fortaleça o sistema imunológico;
    • Mantenha o cartão vacinal sempre atualizado.

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