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    Esclerose múltipla: saiba como identificar e os principais exames

    Com os avanços da medicina, a esclerose múltipla se tornou uma doença menos debilitante do que era no passado. Hoje em dia, é possível conviver com essa condição sem ter danos significativos à saúde, desde que seja diagnosticada e tratada no início.

    Por isso, estar bem informado sobre os sinais dessa doença e como identificá-la é essencial. Neste artigo, vamos esclarecer os pontos fundamentais sobre a esclerose múltipla, incluindo sintomas, causas, tratamentos e principais exames de diagnóstico. Confira!

     

    O que é a esclerose múltipla?

    A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica autoimune que afeta as capacidades neurológicas do paciente. Em geral, as pessoas com essa condição perdem, aos poucos, a aptidão locomotora, visual, entre outras, podendo levar a condições incapacitantes.

    A doença se caracteriza por lesões na bainha de mielina, uma estrutura que encobre os nervos do cérebro e a medula espinhal e é responsável por impedir que os impulsos elétricos se dissipem durante a comunicação com o sistema nervoso. Portanto, com essa substância afetada, os impulsos nervosos ficam mais lentos, causando sintomas que variam a depender do local da lesão.

    Como toda doença autoimune, a esclerose múltipla se desenvolve devido ao ataque do próprio sistema de defesa do organismo sobre uma região do corpo. A condição é mais comum em mulheres entre 20 e 40 anos, mas também pode acometer homens, idosos e, raramente, crianças. Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, é a doença neurológica que mais afeta jovens adultos no mundo.

    Não há uma cura definitiva para a doença. No entanto, o tratamento pode impedir que a condição avance. Por isso, com o diagnóstico e tratamento precoces, o indivíduo pode conviver com a esclerose múltipla e ter uma vida praticamente normal.

    Causas da esclerose múltipla

    Assim como diversas condições autoimunes, as causas da EM não estão totalmente estabelecidas pela comunidade científica. Entretanto, sabe-se que existem fatores ambientais e genéticos associados à doença.

    A deficiência de vitamina D, por exemplo, é um fator contribuinte, visto que a doença possui mais prevalência em regiões de clima temperado (ou seja, lugares com menos sol). Fatores genéticos, como ter algum familiar com esclerose múltipla, também aumentam o risco de desenvolver a enfermidade.

    Hábitos e estilos de vida, como o tabagismo, também estão associados ao aparecimento da doença. Um estudo da Universidade de Harvard e divulgado n’O Globo sugere que a infecção pelo vírus Epstein-Barr (VEB) na infância aumenta em 32 vezes o risco da esclerose múltipla se manifestar na idade adulta.

    Apesar dessas correlações, é possível que pessoas que não se enquadrem em nenhuma dos fatores já citados desenvolvam a doença. Afinal, como as causas não são totalmente conhecidas, não há como determinar os meios de prevenção.

     

    Quais são os principais sintomas da esclerose múltipla?

    Um paciente diagnosticado com esclerose múltipla pode desenvolver inúmeros tipos de sintomas. Afinal, isso depende da região afetada no cérebro, que pode desencadear problemas sensoriais ou motores.

    Entre os sintomas mais comuns, podemos citar:

    • Fadiga;
    • Alterações visuais (visão embaçada, perda parcial da visão etc);
    • Má coordenação motora;
    • Desequilíbrio;
    • Dificuldade em controlar a bexiga;
    • Dificuldade para engolir ou articular a fala;
    • Alterações emocionais;
    • Perda de sensibilidade dos membros;
    • Perda da libido;
    • Diminuição da memória e atenção.

    Os sintomas da doença são individualizados (cada paciente tem desconfortos diferentes) e costumam se manifestar em períodos cíclicos ou de forma lenta e progressiva. Uma vez que os quadros clínicos iniciais se confundem com outras enfermidades, como labirintite, conjuntivite, crise de ansiedade etc., a investigação médica com exames diagnósticos é fundamental.

     

    Como a doença progride?

    Existem diferentes níveis de manifestações da esclerose múltipla. Em geral, a doença ocorre de forma intermitente, ou seja: os sintomas aparecem e regridem espontaneamente em algumas semanas. No entanto, é possível que a condição progrida gradualmente, sem episódios de agravamento e remissão dos sinais.

    Em 85% dos casos, a esclerose múltipla se manifesta no padrão remitente-recorrente (EMRR), com sintomas bem definidos e que duram dias ou semanas. Uma vez que a melhora acontece naturalmente (as lesões na bainha de mielina são recuperadas pelo próprio organismo) o paciente, muitas vezes, não dá muita atenção aos sinais.

    Entretanto, a doença também pode se manifestar nas formas:

    • Primária progressiva: quer dizer que há a piora lenta e gradual dos sintomas;
    • Secundária progressiva: padrão EMRR seguido do padrão primário;
    • Recidivante progressivo: padrão raro, com evolução gradual e remissões súbitas.

     

    Qual é o tratamento para a esclerose múltipla?

    Uma das formas de tratamento para a esclerose múltipla é a ingestão de remédios

    Uma das formas de tratamento para a esclerose múltipla é a ingestão de remédios

    Como os sintomas e níveis de progressão da EM são muito individualizados, cada tratamento é visto de forma particular, de acordo com a situação de cada paciente. No entanto, é possível segmentar os diferentes tratamentos em três formas: o tratamento imunomodulador (ou imonossupressor), o sintomático e o tratamento de suporte.

    Tratamento imunomodulador

    O tratamento baseado na interferência no sistema imunológico do paciente é utilizado para minimizar o ataque do organismo sobre a bainha de mielina e, assim, impedir a progressão da doença.

    Essa abordagem inclui corticosteroides e outros medicamentos que suprimem o sistema de defesa do organismo. Os fármacos podem ser ministrados nos períodos agudos de crise ou de forma recorrente. Depende da análise de cada médico e paciente.

    Tratamento sintomático

    Já o tratamento sintomático diz respeito a aliviar os sintomas da doença. Os medicamentos, nesse caso, são prescritos conforme o quadro clínico do paciente, como:

    • Fraqueza muscular;
    • Fadiga;
    • Incontinência urinária;
    • Depressão.

    E outros.

    Tratamento de suporte

    Além do uso de remédios, existem também os tratamentos de suporte, indicados para amenização dos sintomas e reabilitação. Ou seja, isso inclui:

    • Fisioterapia;
    • Fonoaudiologia;
    • Acompanhamento psicológico;
    • Terapia ocupacional.

    Entre outras medidas.

    Entretanto, se não houver tratamento, a doença pode causar:

    • Perda da capacidade motora (o paciente fica em cadeira de rodas);
    • Perda da capacidade da fala;
    • Fadiga crônica;
    • Cegueira parcial ou total;
    • Incontinência urinária permanente.

    Além de outras sequelas. Apesar de a doença não ter cura, com o diagnóstico e tratamento precoces, é possível controlar os sintomas e ter uma boa qualidade de vida

     

    Quais exames devem ser feitos para detectar a doença?

    Como mencionado, o diagnóstico antecipado é fundamental para evitar o agravamento da doença. Por isso é muito importante manter os check-ups médicos em dia e procurar um clínico imediatamente caso ocorra algum desconforto no organismo.

    Muitos sintomas da esclerose múltipla se confundem com outras doenças. Dessa forma, é fundamental que o médico investigue os sintomas e seja preciso no diagnóstico. Nesse sentido, os principais métodos são:

    Análise clínica

    Na consulta médica, o profissional irá avaliar os sintomas e o histórico do paciente. Sintomas no padrão de surtos e remissões são um forte indício de que o indivíduo possa ter esclerose múltipla. Por isso, se o médico suspeitar, exames de confirmação serão solicitados.

    Ressonância Magnética (RM)

    Dentre todos os exames médicos, a ressonância magnética é o principal para identificar a esclerose múltipla. Isso porque, através das imagens do cérebro e da medula espinhal, é possível identificar zonas de desmielinização (áreas com a bainha de mielina prejudicadas) no sistema nervoso do paciente.

    Exames adicionais

    Além da RM, exames adicionais podem ser solicitados para identificar o tempo e progressão das lesões, visto que o procedimento não traz essa informação. Os testes também ajudam a diferenciar a esclerose múltipla de outras doenças da bainha de mielina e demais enfermidades com sintomas semelhantes.

    Os principais exames adicionais são:

    • Exame de sangue;
    • Exame de Líquido Cefalorraquidiano (punção lombar);
    • Potenciais evocados (testes que medem estímulos visuais e sensoriais);
    • Exame neurológico.

     

    Onde fazer os exames da esclerose múltipla?

    Para manter seu check-up médico em dia e investigar sintomas associados à esclerose múltipla ou outras doenças, faça, portanto, seus exames médicos no Laboratório Hermes Pardini.

    O laboratório é referência em ressonância magnética, além de oferecer inúmeros outros exames por imagens e laboratoriais. Afinal, ele também é especialista em diversos outros procedimentos de saúde e bem-estar, como vacinas e teste de Covid.

    Tudo isso com infraestrutura de ponta, corpo clínico especializado, atendimento humanizado e praticidade na marcação e resultados de exames. Sendo assim, se você suspeita de esclerose múltipla, agende seu check-up no Laboratório Hermes Pardini e invista em sua saúde e bem-estar.

    Até a próxima!