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    Difteria: saiba como tratar, combater e se prevenir

    A difteria é uma doença causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que, em muitos casos, surge de forma silenciosa dificultando o tratamento.

    Sua semelhança com outras doenças, como o resfriado, dificultam também o diagnóstico da difteria, implicando em um sinal de alerta para prevenção, que deve ser realizada através da vacinação.

    Entenda agora porque você precisa saber mais sobre essa doença, qual a importância da imunização e quais os meios de tratá-la da maneira correta.

     

    Qual é a causa e como é o contágio da difteria?

    Graças às vacinas e à imunização da população, são poucos os casos anuais de difteria no país.

    Entretanto, é preciso estar atento e conhecer mais sobre essa doença, pois a ausência de um tratamento correto pode levar à morte.

    A difteria é causada quando um indivíduo é infectado pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae, que é uma bactéria que se reproduz na laringe, faringe e nariz.  

    Da mesma forma, o contágio da difteria acontece através da exposição à bactéria pelo contato com um portador da doença.

    O fato dessa doença não provocar sintomas em alguns casos aumenta os riscos de contágio a outras pessoas, que podem contrair difteria por meio de gotículas expelidas pela tosse, fala ou espirro.

    Em poucos casos, o contágio também acontece por meio do toque em objetos pessoais do infectado capazes de transportar a bactéria, por isso, é importante sempre lavar as mãos.

    Por ser mais comum na fase da infância, geralmente, a difteria acontece após surtos de gripes e resfriados nas crianças que não foram vacinadas ou não tomaram a dose de reforço contra a doença.

    O que se sabe é que existe um aumento dos casos de difteria no outono e inverno, e estão concentrados em lugares onde a higiene é precária e há baixas taxas de vacinação.

    Tanto homens quanto mulheres de qualquer idade podem contrair a doença durante o ano inteiro, o que reforça a importância da vacinação em dia.

     

    Quais são os sintomas de difteria?

    A bactéria corynebacterium diphtheriae costuma passar por um breve período de incubação que pode durar de 1 a 6 dias, mas nos casos assintomáticos (quando não apresenta sintomas) esse tempo pode ser maior.

    Quando infectado, o período de transmissão da bactéria pode durar até 2 semanas.

    Entre os sintomas da difteria, o mais notável é a aparição de placas acinzentadas ou amareladas nas amídalas.

    Outros sintomas mais comuns podem ser:

    • dor de cabeça;
    • febre;
    • corrimento nasal;
    • manchas avermelhadas na pele;
    • dificuldade para respirar;
    • mal-estar;
    • edemas na garganta;
    • palidez.

    A inflamação da epiglote pode causar a obstrução das vias respiratórias, agravando o estado do contagiado e podendo causar a sua morte. Por isso, é importante que crianças infectadas sejam acompanhadas de perto.

    Ao notar inflamações na garganta, dificuldade para dormir, lábios azulados e febre alta, a criança deve ser examinada por um pediatra.

    Tipos de difteria

    Embora em muitos casos os sintomas sejam os mesmos, a doença pode apresentar quatro formas diferentes:

    Difteria Cutânea

    Quando os principais sintomas surgem na pele do indivíduo (manchas e edemas e inchaço);

    Difteria Nasal

    Quando a doença afeta o sistema respiratório do indivíduo causando obstrução das vias respiratórias e dificultando a respiração do contagiado;

    Difteria amigdaliana ou faríngea

    Quando os efeitos da doença são sentidos nas amígdalas, na boca e garganta do infectado, causando placas, inflamações e inchaço;

    Difteria laríngea

    Quando a cavidade e as paredes mucosas da garganta causam dores e inchaço.

     

    Diagnóstico para a Difteria

    O diagnóstico da difteria é feito por meio de uma avaliação clínica. Ao notar os sintomas, o paciente deve recorrer a um dermatologista, clínico ou infectologista.

    Um dos testes que pode comprovar um caso de difteria é uma amostra das placas pseudomembranosas, que são formadas nas amídalas.

    É importante que o paciente com suspeitas de difteria verifique no seu cartão de vacina o histórico de imunizações contra a doença, assim como, identifique todos os sintomas que sente.

    Algumas avaliações podem ajudar a identificar os sintomas e descrevê-los para um médico. Dessa forma, o diagnóstico pode ser mais rápido, podendo iniciar o tratamento o quanto antes. Veja alguns:

    • se sentir febre, verifique o grau da sua temperatura e informe para o médico;
    • tente identificar quando os sintomas começaram;
    • ao sentir dificuldade de respirar e dores na garganta que o impede de engolir alimentos, fique alerta;
    • observe se há mais alguém próximo que esteja sentindo sintomas similares;
    • verifique quais as vacinas estão pendentes no seu cartão.

     

    Tratamentos recomendados para difteria

    Após comprovada a infecção pela bactéria diphtheriae, o paciente deve seguir com um tratamento indicado por um especialista que, na maioria das vezes, sugere medicamentos específicos para o combate, como:

    • antitoxina que serve para anular a ação da toxina produzida pela bactéria diphtheriae no corpo do infectado;
    • antibiótico que ajuda na neutralização dos efeitos causados pela difteria (Penicilina e Eritromicina).

    Antes de iniciar o tratamento, alergias e intolerância a qualquer tipo de substância contida em medicamentos devem ser notificadas para o médico, evitando complicações e riscos à saúde.

     

    Saiba como se prevenir contra a difteria

    A vacinação ainda é a melhor forma de se prevenir contra a difteria. A vacina que realiza essa imunização contra a doença é a tríplice bacteriana DTP.

    Essa vacina protege contra a Difteria, Tétano e Pertussis. É uma forma de prevenção essencial para os primeiros anos de vida, por isso crianças de até sete anos de idade devem receber essa imunização.

    Adultos e crianças a partir de 8 anos de idade devem receber a vacina dTp tipo adulto, que também imuniza contra a bactéria diphtheriae.

    Outra forma de prevenção contra Difteria é a vacina pentavalente, que previne contra Meningite, Coqueluche, Tétano, Hepatite B e difteria.

    A vacina contra a difteria  pode ser administrada em crianças a partir do  2 meses de vida, adolescentes e adultos de qualquer idade.

     

    Quem precisa tomar a vacina contra difteria?

    Todos devem receber a imunização contra difteria, porém, existem grupos para os quais a prevenção é essencial, como:

    • crianças;
    • idosos;
    • pessoas que irão viajar para o exterior;
    • militares;
    • profissionais da saúde;
    • trabalhadores em contato com substâncias contaminantes (lixo e dejetos);
    • pessoas que trabalham em contato com animais.

    Na tabela abaixo estão algumas informações mais específicas sobre a vacinação.

    Histórico vacinal< 1 ano> 1 ano7 anos ou mais
    Não vacinadosIniciar o esquema com PentavalenteIniciar o esquema com DTPIniciar o esquema com dTpa adulto
    Vacinação incompletaCompletar o esquema com PentavalenteCompletar o esquema com DTPCompletar o esquema
    Vacinação completaNão se aplica Aplicar uma dose de reforço, se a última dose foi aplicada há menos  de 10 anos

    Onde encontro a vacina contra difteria?

    A vacina contra difteria está inclusa no Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde e pode ser tomada em postos de saúde.

    É importante acompanhar as campanhas de vacinação e os prazos para receber a dose.

    A rede particular também oferece a vacina contra difteria e você pode encontrá-la em uma das unidades Hermes Pardini.

    Procure a mais próxima de você e não esqueça de levar seu cartão de vacina atualizado para receber essa imunização.