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    Alzheimer precoce: saiba o que é e como identificar

    Embora o Alzheimer seja mais comum em idosos, a doença também pode acometer adultos. Quando isso acontece, ela é denominada de Alzheimer precoce.

    Pela questão da idade, a condição é mais difícil de diagnosticar, visto que muitos sintomas se confundem com transtornos psiquiátricos. Por isso, estar bem informado é fundamental para o reconhecimento dessa enfermidade, algo vital para frear a progressão dos sintomas.

    Neste artigo, você entenderá o que é o Alzheimer precoce e quais os mais importantes sinais da doença. Também abordaremos os principais meios de diagnóstico, tratamentos, como evitar, entre outras informações relevantes sobre o assunto.

    Boa leitura!

     

    O que é o Alzheimer precoce?

    O Alzheimer precoce nada mais é que a manifestação da doença em pacientes com idade inferior a 65 anos. É mais comum o aparecimento em indivíduos a partir dos 50 anos, mas também pode acometer pessoas com 30 anos, salvo raríssimas exceções de pacientes ainda mais jovens.

    As características dessa condição são muito semelhantes à doença de Alzheimer que acomete idosos. Trata-se de uma perda progressiva das capacidades cognitivas, levando a quadros de:

    • Falta de memória.
    • Confusão.
    • Dificuldade de se orientar no espaço, entre outros aspectos.

    A condição não tem cura, mas o diagnóstico e o tratamento precoces retardam o avanço da doença.

    O Alzheimer precoce é raro, acometendo menos de 10% de todos os indivíduos com a doença. Segundo estimativas da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhão de pessoas têm Alzheimer no Brasil

     

    Quais são os principais sintomas do Alzheimer precoce?

    Os sintomas precoce da doença são muito semelhantes aos do Alzheimer em idosos. No entanto, os primeiros sinais costumam ser diferentes. Em geral, a demência precoce apresenta, primeiramente, sintomas como diminuição da capacidade de concentração e da consciência espacial.

    Dessa forma, a pessoa com Alzheimer precoce pode apresentar dificuldades para estudar, dirigir, trabalhar, entre outras tarefas que antes realizava facilmente. Também pode demorar para reconhecer rostos, não compreender muito bem gestos e ter problemas de orientação.

    O fator da idade também faz a doença ter um impacto mais imediato na saúde psicológica, visto que o paciente tem maior consciência sobre a diminuição de suas capacidades corporais e cognitivas. Assim, é comum o indivíduo também ter quadros de ansiedade, irritabilidade, agressividade, insônia, apatia ou depressão. Por esse motivo, o Alzheimer precoce, muitas vezes, é confundido com transtornos psiquiátricos.

    Outros sintomas associados a essa doença são:

    • Perda da capacidade de percepção de profundidade.
    • Perda gradual do controle sobre o corpo.
    • Dificuldade em imitar gestos com as mãos.
    • Dificuldade em se comunicar de forma verbal ou escrita.
    • Diminuição da capacidade de raciocínio lógico e de fazer contas matemáticas simples.
    • Esquecimento e falhas na memória, que vão se tornando mais frequentes com o tempo.
    • Desorientação espacial e confusão mental.

     

    Por que o Alzheimer acontece?

    O mal de Alzheimer, seja precoce ou tardio, ocorre devido ao acúmulo das proteínas beta-amiloide e tau no cérebro do paciente. Essas substâncias interferem na comunicação entre os neurônios, o que prejudica as funções cerebrais, enfraquecendo as sinapses e levando à gradativa atrofia do cérebro.

    Os sintomas variam. Tudo depende da região onde essas placas de proteínas se acumulam. No Alzheimer precoce, por exemplo, é mais comum a alteração ocorrer primeiramente no córtex parietal, responsável pelo processamento sensorial, coordenação de movimentos e certas atividades cognitivas. Já no Alzheimer tardio, predominam os danos ao hipocampo, responsável pelo aprendizado e pela memória.

    As causas para o acúmulo de proteínas no cérebro ainda não são totalmente conhecidas pela comunidade científica. Apesar disso, sabe-se que a genética é um fator preponderante no Alzheimer precoce. Mutações no gene APP, PSEN1 e PSEN2, as quais podem ser transmitidas hereditariamente, estão associadas à doença. Dessa forma, é maior a chance de desenvolver o Alzheimer em pessoas com parentes que sofrem da enfermidade.

    Além disso, o estilo de vida também impacta na manifestação e evolução dos sintomas. Pessoas com maiores estímulos cognitivos têm menos riscos de ter a doença, afinal, esses pacientes possuem uma neuroplasticidade (capacidade de adaptação cerebral) maior.

    Outros fatores também estão associados a um risco maior de desenvolvimento do Alzheimer, como:

    • Obesidade.
    • Sedentarismo.
    • Hipertensão.
    • Tabagismo.
    • Deficiência nutricional.

    É possível evitar o Alzheimer precoce?

    Como o Alzheimer precoce tem um componente genético e hereditário muito forte, não há maneiras totalmente eficazes de prevenir a doença. Entretanto, como já dito, sabe-se que muitos fatores interferem na intensidade e evolução da enfermidade.

    Por isso, manter uma mente ativa e ter hábitos de vida saudáveis é muito importante para evitar, ou retardar, o Alzheimer. Entre as principais maneiras de se prevenir da doença, podemos citar:

    • Manter uma rotina de exercícios físicos.
    • Estimular a mente com estudos (instrumento musical ou idiomas, por exemplo) e jogos intelectuais, como Sudoku, palavras-cruzadas, etc.
    • Controlar os níveis de colesterol e pressão alta.
    • Manter o peso corporal em padrões saudáveis.
    • Prezar pela alimentação saudável.
    • Manter bons níveis de vitamina no corpo, em especial, a vitamina D.

    É sempre bom lembrar que esses e outros bons hábitos são fundamentais para a qualidade de vida, envelhecimento saudável e prevenção de diversas doenças.

    Quais exames identificam a doença?

    Há algumas formas de identificar o Alzheimer, seja de forma precoce ou não. Veja, a seguir, quais são eles!

    Análise clínica

    O diagnóstico do Alzheimer precoce é realizado, primeiramente, com análise clínica. O neurologista verifica os sintomas do paciente, histórico familiar de doenças e realiza alguns testes de memória e cognição em casos em que há suspeita. Em seguida, exames clínicos, laboratoriais e de imagem podem ser feitos para dar insumos ao diagnóstico.

    Exames laboratoriais

    A investigação, muitas vezes, começa pelo exame de sangue, que ajuda a descartar outras condições médicas. Um exemplo disso é a deficiência em vitamina B12, que pode provocar sintomas neurológicos parecidos com o mal de Alzheimer. O procedimento também avalia a presença das proteínas beta-amiloide no sangue, um indicativo da doença.

    Exames de imagem

    Além disso, a tomografia computadorizada do cérebro e a ressonância magnética são essenciais para identificar, através de imagens de alta resolução, o estágio de degeneração das células nervosas. Esses procedimentos são um dos mais importantes para a confirmação do diagnóstico.

    Exame do líquido cefalorraquidiano (LCR)

    Por fim, o exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) também costuma ser realizado para identificar a presença de proteína tau no neurônio do paciente, um marcador biológico da doença. O exame consiste em uma punção lombar para coleta e análise do fluido cefalorraquidiano.

     

    Como é o tratamento?

    Ainda não há uma cura definitiva para o Alzheimer precoce. Contudo, há inúmeros tratamentos para minimizar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e impedir a progressão da enfermidade. As abordagens são individualizadas e multidisciplinares, uma vez que cada paciente possui diferentes sintomas da doença.

    Um dos tratamentos é feito através do uso de medicamentos, os quais podem ter inúmeras finalidades. Há remédios que atuam para reduzir a ansiedade, insônia, depressão, retardar a degeneração neuronal, etc. Apesar disso, vale frisar que muitos fármacos podem ter efeitos colaterais preocupantes. Por isso, o uso sempre deve ser orientado pelo médico.

    Terapias de suporte e mudanças no estilo de vida também são muito comuns no tratamento. As abordagens são diversas, incluindo:

    • Atividades de estímulo cerebral.
    • Exercício físico.
    • Dieta equilibrada.
    • Acompanhamento psicológico, entre outras práticas.

    Nos estágios mais avançados da doença, que podem ser evitados ou atrasados com o diagnóstico e tratamento precoces, é necessário o apoio profissional e/ou de familiares para o cuidado em tempo integral do paciente. Isso inclui o auxílio na alimentação, banho, locomoção, etc.

     

    Onde fazer os exames?

    O Laboratório Hermes Pardini oferece uma série de exames laboratoriais e de imagem que dão suporte ao diagnóstico de Alzheimer precoce e de inúmeras outras doenças. Em nossas unidades em São Paulo e Minas Gerais, você pode realizar seu exame de sangue, ressonância magnética, líquido cefalorraquidiano, entre outros relacionados à doença de Alzheimer.

    O laboratório também conta com os principais exames de rotina e check-ups médicos para homens e mulheres de todas as idades. Com facilidade na marcação, consulta online de resultados de exames e infraestrutura de ponta, você encontra o melhor atendimento para cuidar de sua saúde e bem-estar.

    Faça os exames que identificam o Alzheimer precoce nas unidades do Laboratório Hermes Pardini. Com os exames em dia, você pode zelar pelo seu bem-estar e impedir o desenvolvimento progressivo da doença.

    Até a próxima!